20071130

Liberdade = Loucura

Sinto-me como que andando em círculos, onde o início é o fim e o infinito torna-se o nada. As pessoas - os desbotados palhaços - à minha volta zombam de mim; percebem que, nesta patética situação, estou perdida num salão espelhado e a lugar algum consigo chegar.
Sinto-me sobre um cadafalso.
Finalmente descobri que recriar a vida diariamente é tarefa árdua e carece de transformações radicais em todos os âmbitos desta reles existência.

Surtos-psicométricos-de-qualquer-loucura

Ressuicidei!
Ressuicidei!
Ressuicidei!

La Dolce Vita

Apenas mediocridade e tagarelice, crianças falidas!
Isso é só o fim!

Ah, o mistério...

Tão clemente, tão gente!

Chá de Dinamite Furta-Cor

Agridoce a(ci)dulada.

[(Deep) Purple condition.]

Descontrole

Anulemos as instâncias mais iníquas daquilo que chamamos Tempo.

O Dedo do Meio é a Mensagem

"E agora tudo o que posso fazer aos que não compreendem e pretendem para gozo próprio arrancar-me explanações é erguer o terceiro dedo de qualquer uma de minhas mãos e num amoroso gesto dizer-lhes adeus." (Pedro Moraleida)

Sabedoria Anônima de Hospital Psiquiátrico

"Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito."

"O metabolismo do cérebro humano não tem explicação científica. É considerado o maior mistério do corpo humano."

"O amor é a máquina da vida. Apenas ele pode fazer o coração cantar."

Sobre Trilhos

"Perigosa travessia, perigoso a-caminho, perigoso olhar-para-trás, perigoso arrepiar-se e parar." (F. W. Nietzsche)

20071127

Destruamos as Máquinas Vigilantes!

E QUE DEUS SALVE O GRANDE PANÓPTICO!

20071126

O Dulçor do Veneno

"Curta vigília de embriaguez, sagrada! Ainda que não seja pela máscara com que nos gratificaste. Nós te confirmamos, método! Não nos esquecemos de que ontem glorificaste cada uma de nossas idades. Temos fé no veneno. Sabemos dar a nossa vida inteira todos os dias.

Eis o tempo dos Assassinos."

(Arthur Rimbaud)

20071125

"Lost in a roman... Wilderness of pain"

Justamente. O Caos e a Loucura (desvencilhemo-nos do estigma de que ela é meramente patológica!) me fascinam! Eis a verdadeira liberdade!
Pintemos este cinzento planeta com as cores que nos restam e vençamos o abismo da miséria existencial.
Por fim, tudo se transforma numa tela de Hienonymus Bosch!
Esta apocalíptica orbe chamada Mundo necessita do aniquilamento das "leis" criadas pela Grande Engrenagem.
Estejamos prontos para a luta!
BREAK ON THROUGH!

20071124

Status Quo Derrotado

Pois bem, rotos "tipinhos" do Establishment! Eu arroto pros vossos rótulos!

20071123

Apóstrofe Apocalíptica*

ANUNCIEMOS O FIM DE TODAS AS UTOPIAS COM AS MÃOS CHEIAS DE CINZAS E COM OS OLHOS SEMPRE INJETADOS!
A AMPULHETA ESTÁ ESCASSEANDO O SEU CONTEÚDO CADA VEZ MAIS RAPIDAMENTE! NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA A INÉRCIA!
EIS O MATRIMÔNIO DO CÉU E DO INFERNO!
ESTEJAMOS, ENFIM, "POLIDOS PARA A OCASIÃO"!

(Ah, esse "gritedo" vos incomoda?! Pois continuai acomodados em vossos rotos templos da paz ilusória! Hahahah! Idolatrai, pois, vossa "dreamland"!)

* Dedicada às almas inquietas.

20071122

Experimenta o meu néctar...

Experimenta o meu néctar!
Beber de tua seiva, meu amado,
É eterno deleite!
Eis a verdadeira entrega do Amor.
Teu peito no meu:
Sublime esboço a dois.
Eis o bailado do inviolável tremor!

Libido Enlatada


Oh, machões de plantão!
Que "tipos" de fêmeas desejam CONSUMIR, afinal?

Descarga de consciência!

No "troninho" pensa-se(?) melhor sobre (literalmente) as maiores cagadas.

Créditos da tirinha: Flávio de Almeida.
http://www.gardenal.org/flaviodiario

Leitinho em Pó


Doses homeopáticas de hipocrisia. Enquanto isso, o "pozinho" (quanta ambigüidade!) sacia a "fome".

(Have a Hollywood day!)


Créditos da tirinha: André Dahmer (demiurgo dos Malvados) e os druguinhos do blog Malvatrix.
http://www.malvados.com.br
http://www.malvatrix.blogspot.com

20071118

Estampidos, estilhaços!

As flores estão murchas. MORTAS em sua artificialidade!
Exceto a Protagonista, digna de um (e)terno fulgor.
Eis que surge esta Rosa, rainha do jardim de um jovem e doce camponês.
Eu o amo. E é pra sempre.

(A seiva da perversidade aniquilada é amarga.)

20071116

Cativante Rosa?


Eis que um doce camponês me estilhaçou essa interrogação ao atirar aquela redoma contra o Grande Muro.

Eis-me finalmente alforriada do redomático cativeiro!
Desertificados estão os jardins da inverdade!
Renasce, pois, o mito Cordélia.

("Minha Rosa,
minha Protagonista!", chamou-me o doce camponês.)

20071114

Iluminações

"Enfeitai-vos, dançai, ride. - Não poderei jamais atirar o Amor pela janela." (Arthur Rimbaud)

Lágrimas Oleosas

É preciso estar com os olhos sempre injetados de emoção.

"Excess of sorrow laughs. Excess of joy weeps." (William Blake)

Às Almas Inquietas

Imersos na chamada pós-modernidade, experimentamos, como jamais houve até então na História dos Homens, uma fragmentação generalizada da psique e, por conseqüência, de nossas próprias identidades. Será que finalmente a nietzscheana Vontade de Potência foi soterrada pelo niilismo (em sua acepção mais ampla)? Esse questionamento pode ser considerado até ingênuo, haja vista a profusão de idéias que nossos filósofos contemporâneos semearam após o Maio de 68, quando ideologias e certos "reducionismos" políticos e da ordem do discurso caíram por terra. Nunca se discutiu tanto a respeito dos impulsos de vida e de autodestruição como na atualidade. O previsível mundo maniqueísta tornou-se um mundo caótico, onde não mais divisamos os limites das palavras, das coisas e das atitudes.
O "ser-no-mundo" de Martin Heidegger dissipou-se na sedutora "sociedade do espetáculo" de Guy Debord. Imediatismo e uma desenfreada corrida em busca de uma felicidade maculada: eis o fado dos medíocres, os quais, diga-se de passagem, representam a grande maioria da atual sociedade. São maiorias que cegam-se ante a corrupção (a dita "traição") de seus próprios territórios existenciais (que agora não passam de meros simulacros).
"O Grito", famosa pintura de Edvard Munch, é um ícone atemporal. E cada vez mais nos identificamos com o esquálido desespero de uma sociedade descompassada e maquiavélica.
E não é preciso ser nenhum hermeneuta(?!) para interpretar meus dizeres. A dita "pós-modernidade" já não comporta a racionalização do pensamento como outrora. Esta é, porventura, a época da (re)descoberta dos poetas do Caos (muito mais do que simples pensadores): aquela que reflete o advento de novos modos de existência e das novas cartografias da subjetividade - não poderia deixar de citar um pouco de Gilles Deleuze!
A caverna de Platão ainda é fria e mal iluminada.
Seria a "loucura", tão repudiada pela sociedade enquanto algo meramente patológico, a manifestação da plena liberdade? Eis a minha questão.

(Certo, certo! Agora empreendamos um fantástico vôo sobre o ninho do cuco e alimentemo-nos de mel e gafanhotos! Que venham até mim os sempre-polidos-pras-ocasiões-criadas-pelo-Grande-Irmão!)