MINHA ROSA
Ah, minha eterna amiga!
Cá estou a minguar
em plena Lua Cheia.
Triste mês de Janeiro.
Ah, minha eterna amiga!
Quantos ensejos, quanta dor!
Mas os Lírios inda nos sorriem,
da aurora ao crepúsculo, confidentes.
Ah, minha eterna amiga!
Quanto suor, quanta peleia!
Deixa-me tuas pétalas afagar.
Alma desnuda, aprecio teu vigor
e assim entrego-me ao vento solar.
Ah, minha eterna amiga!
A ti, meu último desejo
cá estou a confiar.
Intempéries, lágrimas (a)fluentes.
Podes encontrar o nosso sorridente jardineiro?
Rosa, quem roubou nossa etérea beleza?
Por favor, há alguma evidência?
Ah, minha eterna amiga!
Tua fidelidade é minha pureza.
A ti, sábia flor, toda a minha reverência.
Ah, minha eterna amiga!
Cá estou a minguar
em plena Lua Cheia.
Triste mês de Janeiro.
Ah, minha eterna amiga!
Quantos ensejos, quanta dor!
Mas os Lírios inda nos sorriem,
da aurora ao crepúsculo, confidentes.
Ah, minha eterna amiga!
Quanto suor, quanta peleia!
Deixa-me tuas pétalas afagar.
Alma desnuda, aprecio teu vigor
e assim entrego-me ao vento solar.
Ah, minha eterna amiga!
A ti, meu último desejo
cá estou a confiar.
Intempéries, lágrimas (a)fluentes.
Podes encontrar o nosso sorridente jardineiro?
Rosa, quem roubou nossa etérea beleza?
Por favor, há alguma evidência?
Ah, minha eterna amiga!
Tua fidelidade é minha pureza.
A ti, sábia flor, toda a minha reverência.