20101130

TWI(GGY)


"Conceituar" não é o mesmo que "definir". D'jeit'manêra, uai!
A definição é, de fato, uma operação intelectual rigorosa, imprescindível ao processo de teorização. Tem por objetivo a organização do conhecimento. Definir é estabelecer exatamente os limites de um conceito e do seu conteúdo, fixando, desta forma, o ponto de partida de toda uma discussão ou de um raciocínio.
Certos conceitos ou definições penetram facilmente o campo da "ideologia". Isto se verifica quando a assertiva oferecida tem como propósito legitimar uma determinada teoria, particular ao autor.
Através do enunciado dum raciocínio a prática da veiculação das informações procura fazer com que o discurso coincida com as coisas, e não o oposto.
(Ôtremdoidipavonesco!)


Imagem: Twiggy. A própria "Pop Model".

20101124

Clave D'Sol

Do trágico pós-guerra das idéias emerge a Arte. Papéis, lápis, borracha, intelecto, lágrimas e suor protagonizam a incessante luta em prol da lógica harmônica. De repente, a sinfonia. "Música congelada", já diria Goethe. Pousa na telúrica superfície uma pauta metalina vestindo escultura. Dissonância regida para estruturar – e combinar – notas numa só escala. Moldáveis acordes quebram a apolínea rigidez daquele esqueleto. Contraponto silencioso. Ecoa o desafio da polifonia num único timbre. Poliforme cascata que se refaz em vibrações sonoras. Nasce então o espírito da musicalidade dionisíaca ao sabor das intempéries naturais e gestuais. O visível perpetua-se no audível.

Panapaná


"É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras." (Antoine de Saint-Exupéry - "O Pequeno Príncipe")

20101123

Corre(la)ções

Prazeroso escrever, doloroso (re)ler.
Eterno ciclo de lúcidos porvires.

Inquietos!


Desde 1982.

Álter

A face maquiada da covardia é o egoísmo.

20101122

XENONfobia


('Xevaincará, xará?)

20101121

Literata - I Festa Literária de Sete Lagoas/MG



Evento inédito, digno de orgulho para a "província" sete-lagoana. Grandes figuras como Sandra Kogut, Wander Miranda, Arnaldo Antunes, Moacyr Scliar, João Paulo Cuenca, Olavo Romano, Alice Ruiz e Marcia Tiburi marcaram sua presença no Casarão Nhô-Quim Drummond. As palestras, os debates, as oficinas, as exposições e várias atividades culturais paralelas centraram-se na obra de um dos maiores escritores da humanidade: o cordisburguense João Guimarães Rosa. Que belíssima homenagem! Inesquecível!
Tive a honrosa oportunidade de bater um papo com o Arnaldo Antunes (que sempre admirei "desde mal em minha mocidade", como diria o próprio Guimarães Rosa) e com o Prof. Dr. Wander Miranda. Ah, minha caneta não sossegou até que eu alcançasse o Arnaldo e pra minha surpresa, fui a única a correr em sua direção! A ele, meus agradecimentos especiais pela simpatia e pela simplicidade com que me recebera.

Confiram aqui a programação.
Acompanhem aqui um trecho do dia 18/11, com Arnaldo Antunes.


Créditos das fotografias: Joaquim Drummond.

20101119

Urbanóide

Mente debilimitada. Clausura oncofálica.

"Quer lembrar?"

Tu tens uma além-beleza.
Cheiro de flamejantes cabelos.

20101118

P'AUNUKÚ! - Pasquim à la che paura (oui, sì!)?



[Idos de 2000 a 1. Flertando com o Terceiro Milênio. Eis então que a Arquitetura/UFMG honrosamente recebeu o "P'AUNUKÚ!". Eduardo Alvim, grande companheiro, e eu, erigimos esse esplendor de obra anarquitectônica. Duas pauladas, apenas. Edições espaçadas por um mês, mas nada paulatinas. Paúra suficiente pra moçada (se) paulificar. Interessante, no mínimo. Ah, tremenda e respeitosa saudade!]

20101111

Maria da Penha

Resgatei-a duma tenebrosa fornalha. E, diga-se de passagem, ambas temíamos aquela forte tempestade.
Sempre-livres-e-vivas-rosas?
Empenhadas!
Dou o meu sangue.

20101110

Da Honesta Intensidade

"De tudo quanto se escreve, somente me agrada aquilo que alguém escreveu com o próprio sangue. Escreve com teu sangue, e descobrirás que o sangue é o espírito." (F. W. Nietzsche)

Voilà!


Homenagem à admirável, à eterna moça das rosas.
Talento e feminilidade. Françoise Madeleine Hardy (Paris, 17/01/1944) é cantora, compositora, atriz e astróloga. Adentrou a carreira musical aos 17 anos, quando assinou contrato com a gravadora Vogue. Emplacou, em 1962, seu primeiro grande sucesso, "Tous Les Garçons Et Les Filles". Desde então, foi aclamada internacionalmente pelo público e pela crítica. Ao mesmo tempo, tornou-se um ícone de beleza e elegância. Em 1967 casou-se com Jacques Dutronc, seu eterno parceiro, e com ele teve um filho, Thomas, em 1973. Dutronc sempre desempenhou um papel fundamental na carreira de Hardy, na medida em que estimulou-a a compor e a cantar. Diga-se de passagem que a afinidade entre ambos é tremenda! Muitas das famosas canções de Hardy foram compostas assim, entre mulher e marido. Ela ainda atuou em alguns filmes clássicos, como "What's New, Pussycat?" (ING/EUA, 1965) e "Grand Prix" (EUA, 1966). Mas a sua versatilidade não pára por aí! Publicou vários livros de astrologia e continua resplandecente em sua carreira musical.
HonRosa Françoise: modelo de mulher. A ela, toda a minha reverência!

"La Nuit Est Sur La Ville" (excerto).

20101108

Aquarela ENÊMICA (Anêmica?)

Mesclemos um azul aqui, cor-de-rosa ali, amarelo e branco acolá... Voilà! Que poética, que admirável misturinha de cores!
Novamente a equipe do MEC/INEP(TO) amarelou geral. Sim, a EN(D)EMIA revelou-se ANEMIA! Lamentável diagnóstico.
Aqui protesto por todos aqueles estudantes que deram seu SANGUE pelas tão cultuadas provas ENÊMICAS.
Nota VERMELHA pro ENEM! Bela falácia, perfeita inépcia! Um verdadeiro desastre na Linha Amarela!
"Isso é uma vergonha", já diria o ícone Boris Casoy.

20101104

Jogo X Jugo

Mais dia, menos dia, JULGAREMOS (à boa sorte, amém!) o plástico-nosso-de-cada-dia.

20101103

Vamos, vámonos!

ENEM no preto-e-branco. Sem matizes. DITADURA(?)!
Vocês podem alter(n)ar os "caracteres especiais", certo?

[Cotas para Humor Negro, JÁ!]

Intervenção Urbana


(Será isso duvidoso?)