Esvazio-me de mim mesma
20100225
Esquizo
Esvazio-me de mim mesma
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 3:11 AM 2 na trincheira.
20100223
Leda Quintessência (Testemunho)
Nossa embriaguez é sagrada e seu nome é Amor.
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 8:10 PM Ninguém na trincheira.
A Rosa Doente
Oh, Rosa, estás doente!
O verme que se aventa
Invisível à noite
Nos uivos da tormenta
Encontrou o teu leito
De prazer carmesim;
E seu escuro amor secreto
À tua vida põe fim.
(William Blake)
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 5:45 PM Ninguém na trincheira.
20100212
Bardot, Birkin e Hardy
http://www.youtube.com/watch?v=0GZkY0TdSFU
"Comment Lui Dire Adieu" (Jane Birkin & Françoise Hardy - 1976)
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 2:26 PM 2 na trincheira.
Natureza Morta
Não hesitei, e, depressa, acolhi-a ternamente.
Com a pequenina entre meus finos dedos, disse-lhe que nenhum mal haveria de nos acometer. Seu corpinho estremecia; mas ela suspirava, aliviada, ao mesmo tempo. Meneou, então, suas róseas pétalas com um nobre gesto de reverência - misteriosa gratidão.
Agora eu já hesitava e ponderava: "Teria eu o direito de tirar-lhe a seiva? Ou de sufocar-lhe com uma redoma de vidro?"
Falei-lhe novamente, bem baixinho, e ela assentiu.
Já era noite, pois. Não mais que de repente, percebi que a minha linda flor empalidecera. Era o seu último sopro de vida. Já estava ressequida.
Com profundo luto, colhi-a. Minhas lágrimas, que agora vinham com as águas do céu, desfolharam-na. E, com carinho, lancei à terra suas pétalas. Suspirei profundamente a contemplar aquela beleza morta. Disse-lhe adeus e fechei a janela.
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 9:57 AM 5 na trincheira.
20100210
20100209
E mais!
Confissões, ó pequenos procuradores-gerais!
Vampiros de araque, aguardem!
Paciência.
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 11:33 AM Ninguém na trincheira.
20100208
Bastardos!
E, finalmente, ergue o terceiro dedo de uma das mãos - pois a outra já se encarrega de empunhar o fuzil.
Ironicamente (romanticamente, quem sabe?), soergue uma rosa que encontrara em meio àquele deserto. E quanto ao fuzil... Ah, meus caros amigos, permanece em riste. Sempre!
Com muito louvor,
AMÉM!
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 8:11 PM Ninguém na trincheira.
20100204
À tua morte, Anna!
Qual é a tua razão de existir?
Existir-insistir.
Insistir-existir.
E sumir.
(CON)SOME-TE, JÁ!
Disparado por Feérica "Psychedella" Fuzilêra às 11:54 AM Ninguém na trincheira.