Num só fôlego. Em riste, a caneta vermelha apunhala o papel pautado. Que bela arma, que magnífico azul venoso! Sangue vertido às pressas. O fluxo e sua leda efeméride. Eternos ciclos mentais. Existência versus memória. "Por que seria o verbo assim, tão metafórico?", indaga a Loucura. Permaneço calada e então tento esvaziar-me de mim mesma. Assopro pra dentro dum balão tudo aquilo que aflora da minha alma. Ao mesmo tempo, percebo que o aquário da cabeça revoluteia-se em polvorosa, já saturado. Não, não consigo renovar seu fluido vital, tampouco estilhaçar aquelas translúcidas paredes. Estourou-se o balão, turvou-se a água. Falta-me oxigênio. Nota zero. F4lh4 n4 M4tr1x.
5 na trincheira.
Sua escrita é interessante, mas pode ser menos rebuscada. Nota 5. Abraços e sucesso com o blog!
Obrigada!
Não consigo ser diferente disso, Tio Patinhas.
Sou "cara limpa" demais, até.
nota 5 nada nota 10
eu gostei muito!!!
Em cada cabeça, uma sentença.
Tenho dito.
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