Poesia concreta. Cubismo. Planos sobrepostos ecoando na paisagem urbana. Caos versus racionalismo. Impera o concreto armado e o padrão "praça-jardim" é negado. Sim, uma praça de integração urbana! Confusa? Vertiginosa? Urbana, demasiado urbana... Rampas rasgam extensas superfícies e abraçam a grande torre [...]
Ode à verticalidade. Elementos arquitetônicos ritmados. Musicados. Acelerados. Algo como uma obra de Picasso ou Braque em movimento. Quarta dimensão. Concretização humana ou humanização concreta? Impasse. Nova concepção de espaço público. Idealizado. Utópico, talvez... Matemático por excelência. Poético, por que não? Composição lírica de números. Acredite, este projeto tem um segredo... Proporção áurea: 1,17m. Um achado (ou achaque?). Perfeita métrica. Bem, parece que deu certo!
[Eis um pequeno texto que compus, em 2002, para um projeto que realizei enquanto estudava Arquitetura e Urbanismo na UFMG.
Inspirei-me nas obras de Oscar Niemeyer e na poesia concreta.
Que esta seja uma pequena homenagem aos grandes Pignatari e Niemeyer, sempre dignos de honra e admiráveis por seu legado.
Estejam com Deus, eternos companheiros!]
Ninguém na trincheira.
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