Num lapso vultoso
Eis que, sob uma frondosa sombra,
Despertava Karolinka de suas sonolentas lamentações.
Ainda prostrada, clamou ao Senhor
Por seu ledo lugar ao sol, junto de seu amado.
- Deus, onde estaria o meu doce camponês?
Claudicante, ergueu-se, ainda úmida da relva e das lágrimas.
Vacilava em seus passos, a afastar-se da cerrada folhagem
E tudo ao seu redor transfigurou-se num Éden tortuoso
Mas ela persistia e lutava contra espinhos e cipós.
Seu coração, desnudo e descerrado,
Já não mais podia ocultar, da cravada lança, a dor.
- Senhor, mostrai-me o caminho de volta! Ah... O meu Amor!
Então, num relance moroso,
Desfaleceu entre as folhas secas e as sempre-vivas.
Lívida, pulsante em esperança e repleta de fervor,
Karolinka ternamente orava
Pelo seu eterno Amor.
Despertava Karolinka de suas sonolentas lamentações.
Ainda prostrada, clamou ao Senhor
Por seu ledo lugar ao sol, junto de seu amado.
- Deus, onde estaria o meu doce camponês?
Claudicante, ergueu-se, ainda úmida da relva e das lágrimas.
Vacilava em seus passos, a afastar-se da cerrada folhagem
E tudo ao seu redor transfigurou-se num Éden tortuoso
Mas ela persistia e lutava contra espinhos e cipós.
Seu coração, desnudo e descerrado,
Já não mais podia ocultar, da cravada lança, a dor.
- Senhor, mostrai-me o caminho de volta! Ah... O meu Amor!
Então, num relance moroso,
Desfaleceu entre as folhas secas e as sempre-vivas.
Lívida, pulsante em esperança e repleta de fervor,
Karolinka ternamente orava
Pelo seu eterno Amor.
Ninguém na trincheira.
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