20200510

Homenagem a Papai


Papai, meu grande amigo,

Quantas barricadas enfrentaste, pegada por pegada, com suor e dor?
Sei que estendeste a tua bandeira através dos mais tortuosos caminhos sem pavor e tampouco tempo para chorar.

A vitória já estava arraigada, posto que a seara de tua redenção tornara-se o novo despertar.

Vai com Deus.
Saudades eternas.
Te amo.

* 5/5/1946   + 9/5/2020


Fotografia tirada por mim - A patinha do Cigano e a mão do Papai sobre a colcha da minha cama.

3 na trincheira.

Blog do Luiz Domingues disse...

Nada é mais intenso que a duplicação carnal. Um corpo que se forma através da união de dois outros, a compartilhar da mesma carne; sangue & ossos em uma primeira análise, mas sabemos, há muito mais do que a matéria envolvida nesse processo biológico. Somos almas unidas a compartilhar a vida em toda sua gama de oportunidades e possibilidade de descobertas e aprendizado.

Solidarizo-me com a sua dor, perder o paizinho não é nada fácil para ninguém. E deixo a minha convicção de que ele vive dentro de você, para toda a eternidade.

Confie, seu papai está ao seu lado!

Feérica "Psychedella" Fuzilêra disse...

Obrigada, Luiz.

Papai tá aqui, sim, no meu legado.

Robson disse...

Para a alma, em tempo algum existe nascimento ou morte. Ela não passou a existir, não passa a existir e nem passará a existir. Ela é não nascida, eterna, sempre-existente e primordial. Ela não morre quando o corpo morre. (Bhagavad Gita, 2.20)