Papai, meu grande amigo,
Quantas barricadas enfrentaste, pegada por pegada, com suor e dor?
Sei que estendeste a tua bandeira através dos mais tortuosos caminhos sem pavor e tampouco tempo para chorar.
Sei que estendeste a tua bandeira através dos mais tortuosos caminhos sem pavor e tampouco tempo para chorar.
A vitória já estava arraigada, posto que a seara de tua redenção tornara-se o novo despertar.
Vai com Deus.
Saudades eternas.
Te amo.
* 5/5/1946 + 9/5/2020
Fotografia tirada por mim - A patinha do Cigano e a mão do Papai sobre a colcha da minha cama.
Fotografia tirada por mim - A patinha do Cigano e a mão do Papai sobre a colcha da minha cama.
3 na trincheira.
Nada é mais intenso que a duplicação carnal. Um corpo que se forma através da união de dois outros, a compartilhar da mesma carne; sangue & ossos em uma primeira análise, mas sabemos, há muito mais do que a matéria envolvida nesse processo biológico. Somos almas unidas a compartilhar a vida em toda sua gama de oportunidades e possibilidade de descobertas e aprendizado.
Solidarizo-me com a sua dor, perder o paizinho não é nada fácil para ninguém. E deixo a minha convicção de que ele vive dentro de você, para toda a eternidade.
Confie, seu papai está ao seu lado!
Obrigada, Luiz.
Papai tá aqui, sim, no meu legado.
Para a alma, em tempo algum existe nascimento ou morte. Ela não passou a existir, não passa a existir e nem passará a existir. Ela é não nascida, eterna, sempre-existente e primordial. Ela não morre quando o corpo morre. (Bhagavad Gita, 2.20)
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