Trazia em seus olhos selenitas o frescor da sagacidade e da inteligência.
Essa figurinha, docemente apelidada como "o rapaz do terno branco", sempre foi o contraponto do frágil "floquinho de neve": brabo, forte, e até bem valentão.
Diletante da boa música, passava horas a curtir comigo; também cultivava conhecimentos ao estudar junto a mim e demonstrava o seu lado mais liberto através do gosto por sair pelas ruas.
De acordo com as sábias palavras do meu saudoso pai, ele era "¡Chico, pero cumplidor!".
Cigano, meu amado bichano, que Deus o tenha.
Saudades eternas.
* 1/1/2011 + 21/11/2020
Fotografia tirada por mim - O que dizer, hã?
Fotografia tirada por mim - O que dizer, hã?
4 na trincheira.
Felino por natureza intrínseca, gitano pela sua identidade nômade, em sempre buscar o passeio noturno solitário, o Cigano foi misterioso, observador, estudioso, arguto e tenaz em sua existência. Ele foi o companheiro pronto a ofertar o seu apoio nas horas difíceis. Agora, o Cigano achou a eternidade dentro do coração da Heroína Irônica.
Sim, Luiz. É verdade.
Inclusive, deixou o seu legado. Haja vista o "presente de grego" do dia 31/12/2020: seu aprendiz vizinho aparecera no jardim da minha casa, deitado onde o Cigano gostava de se afofar nos dias quentes.
Uma bela surpresa com direito às marcas de guerra que ele, o Cigano, sempre trouxe.
Fiquei boquiaberta.
Beijos.
Que bela homenagem! E que sorte a dele em ter tido a sua jornada sob a sua proteção e aprendizados! Certamente, ele já evoluiu e se tornou, assim, superior, pontinho de luz! Hari Om :) <3
Obrigada, Robson!
Ele já era uma figurinha nata, e ambos aprendemos um com o outro sem firulas.
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